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O portal da morte feito de carvão,
pela planície explodida ergue-se
"Aqueles que entram esses portões
não saem jamais, lembre-se."
Restos ósseos e carniçais
num ritmo macabro dançam
a intolerância da guarda
açoita todos os que ousam
Dentro o hálito lúgubre
e a morosidade fizeram morada
se foges, não existes
desta prisão não escapas
Sendo a morte tão lenta
e a rotina companheira
o sofrimento encarna o tédio
a dor é passageira
os desterrados que entram
assustados com lendas
de torturas inconcebíveis
e mortes contendas
O maior perigo
é a mesmisse abissal
a maior tortura
é o vazio mental
castelo do desespero
fortaleza da dor
prisão infernal
tão peculiar local
acumula tantos nomes
quantos prisioneiros traz
"Aqueles que entram nesses portões
Lembre-se, não saem jamais"
sábado, 25 de setembro de 2010
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