segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

E como hoje eu tou animadinho e cheio de material, vai um poema também:

Conto de Mercado

No mercado o homem
desvairado, louco,
bárbaro, sujo,
fermentado, rouco
esfumaçado, pouco amado,
diz aos presentes:

- Vamos à Lua!
Vamos à Marte!
Salvar a Terra!
Plantar mil árvores!
Brincar com pipa!
Desenhar à lápis!
Ver o movimento,
O trem de viagem!
Quantos ficaram,
Quantos vão tarde?
E você meu amigo:
Só deixa saudades.

Ele foi embora
Deixando seus sonhos.
débeis devaneios
levados pela aurora.



Comentário: Mais um poema marcando a passagem do tempo. Esse é um tema muito recorrente no meu "trabalho"; Devo ser (sou) obssessivo com o tempo.
Acho que esse só o Danielzinho (aê brother!) leu.

Um comentário:

Pam disse...

Eu li também, agora!
:p
Bueno